API tem relação com a polêmica do Etus desta semana
Nesta semana, o Etus, dispositivo de programar postagens, teve problema com o API do Facebook e isso fez com que muitos usuários tivessem dificuldade de postar nas redes sociais do Mark Zuckerberg. Mas, afinal o que é isso? Leia este artigo até o final para saber.
O que é API?
Primeiramente, qualquer coisa que precise rodar no computador e/ou dispositivos móveis precisa ter uma linguagem de programação por trás. O API, por exemplo, é um conjunto de padrões que permitem criar softwares, aplicativos e outras plataformas.
A sigla API deriva da expressão inglesa Application Programming Interface. Traduzindo para o português é uma interface de programação de aplicação. Ou seja, API é um conjunto de normas que possibilita a comunicação entre plataformas através de uma série de padrões e protocolos.
A função de uma API é, basicamente, facilitar e simplificar o trabalho de desenvolvedores. Ademais, oferece um padrão para a criação de novas plataformas. Assim, você consegue programar para vários dispositivos em simultâneo.
No Facebook, por exemplo, temos a integração com o Instagram. Permitindo que fotos postadas no aplicativo também sejam postadas simultaneamente no Facebook.
Além disso, eles são seguros, visto que conseguem bloquear acesso e permissões a dados de software e hardware que algumas aplicações não podem usar. Então, entra a polêmica com o Etus, no qual explicaremos a seguir.
Explicando o ocorrido do Etus
Dois meses após o ocorrido com a Mlabs, a Etus também teve as suas integrações para Facebook e Instagram via API bloqueadas nesta segunda-feira (9). O motivo para o bloqueio, novamente, é, segundo o Facebook, o uso de informações não autorizadas. Essa ação fere os termos da empresa norte-americana.
Segundo o comunicado emitido pela Etus, a sanção afeta cerca de 340 mil empresas usuárias da plataforma.
Ainda conforme a plataforma, não é uma exclusão ou banimento. As ferramentas podem se adequar aos termos do Facebook após os ajustes para voltarem a operar e prestar os serviços para os clientes. A Etus, no entanto, realizou os seus ajustes e voltou a operar nesta quarta-feira (11).
“Usar automação não autorizada para obter dados de nossas plataformas sem nossa permissão é proibido pelos nossos Termos de Serviço. Temos times e ferramentas que monitoram e detectam atividades suspeitas e agimos para proteger a privacidade das pessoas”, alegou a empresa em comunicado. A Etus, por sua vez, nega a utilização de automação.
Então, precisa ficar de olho na atualização do API, que funciona a partir de uma criptografia e essa deve ser atualizada frequentemente. Por este motivo, alguns certificados precisam ser validados corretamente, sem haver margem para criação de possíveis brechas no sistema.
Quando estes certificados não são validados corretamente, essas vulnerabilidades no sistema podem ser exploradas, permitindo que hackers consigam interceptar dados de usuários.
Outras redes sociais que usam o API
O API também utiliza-se no Twitter, LinkedIn ou Pinterest. Basicamente, ela permite que você compartilhe o conteúdo de um site em seu perfil de uma rede social. Por isso, você ainda consegue programar conteúdos em ferramentas como Etus ou Buffer.
Além disso, o API é bastante utilizado para pagamentos online de produtos e também substituiu o Pixel para monitorar Ads de conversão de vendas de um site que você está anunciando via Facebook.
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